segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Virtudes...Serenidade

Serenidade
Ser sereno é ter paz interior, estar em harmonia consigo e, conseqüentemente, ter um olhar mais suave para o que acontece à sua volta. Se as pessoas cultivassem essa virtude, o mundo seria melhor – de verdade. Apesar de a frase parecer ingênua, a mensagem é simples: a serenidade nos faz parar para pensar antes de falar ou agir e pode evitar muita confusão, principalmente a gerada pela ira, aquele sentimento descontrolado que nos faz explodir diante de uma contrariedade. O filósofo romano Sêneca dizia que “a ira está presente somente nos seres humanos, pois a raiva animal é destituída de qualquer componente conceitual, e a verdadeira ira é sempre a emoção objetivando uma destruição específi ca”. Ou seja: quando incomodado, o ser humano reage ou trama contra o outro, indo além do conceito natural da raiva, que é um sentimento de autopreservação. A ira pede atenção quando é constante, porque aí o pecado já não mora mais ao lado, mas dentro de casa. “A ira é um fogo que só pode nos queimar. Precisamos aprender a meditar, a transcender a toda emocionalidade”, afi rma o diretor de estudos budistas da Universidade de Colúmbia (Estados Unidos), Robert Thurman, no livro Ira. O autor explica que para desenraizar a ira precisamos procurar a fonte do sofrimento e ir além, compreender que a ira vem de dentro de nós – e a serenidade também. “Devemos assumir a responsabilidade de criar nossos próprios mundos (...). Assim, quando algo de ruim nos acontece, o movimento efi caz é buscar a origem dentro de nós mesmos. Sentar e culpar o mundo dos outros não funcionará (...), porque não podemos controlar os outros, apenas a nós mesmos”, escreve Thurman.

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