sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Empreendedorismo Social
Empreender... o que é?
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O que é Ética?
O que é Ètica?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Virtudes...Pureza
Pureza
O que a Igreja definiu como pecado da carne era o sexo pelo prazer, pois a relação carnal entre um homem e uma mulher só era válida para perpetuar a espécie. A questão é que o ato sexual tem um tempero especial que é o prazer – aqueles milésimos de segundo do orgasmo, em que temos uma microparada respiratória e literalmente morremos. A sensação é tão boa que gera o efeito “quero mais” – e esse é o X da questão. Querer mais quanto, como, com quem, com qual freqüência, com qual propósito? No meio desses quereres se esconde a luxúria, que transforma o sexo bom em sexo sem limites, que pode ser prejudicial. “Um casal pode fazer o que quiser, desde que haja consenso entre ambos e que suas práticas não os façam sofrer”, afi rma o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade. Quer dizer que liberou geral? Em termos, mas é preciso atenção aos valores que envolvem o encontro sexual. “A luxúria em si é boa, desde que os parceiros se amem”, afi rma o filósofo britânico Simon Blackburn no livro Luxúria. O fato é que hoje muitas pessoas estão no embalo do sexo casual, que contribui para a luxúria. “É importante entender a sexualidade como algo mais completo em emoções e levar em conta seu lado humano”, diz Frank Usarski, professor de Ciências da Religião da PUC-SP. Aqui chegamos ao ponto em que a virtude da pureza entra em cena para ensinar que “ela está no desejo sem violência, no desejo aceito, no desejo partilhado, no desejo que eleva e celebra!”, define o filósofo André Comte-Sponville. Resumindo: sexo é bom, mas pode ser melhor se houver honestidade nos propósitos e a preocupação de não prejudicar. Eis, então, a pureza da verdade de uma relação.
Virtudes...Serenidade
Ser sereno é ter paz interior, estar em harmonia consigo e, conseqüentemente, ter um olhar mais suave para o que acontece à sua volta. Se as pessoas cultivassem essa virtude, o mundo seria melhor – de verdade. Apesar de a frase parecer ingênua, a mensagem é simples: a serenidade nos faz parar para pensar antes de falar ou agir e pode evitar muita confusão, principalmente a gerada pela ira, aquele sentimento descontrolado que nos faz explodir diante de uma contrariedade. O filósofo romano Sêneca dizia que “a ira está presente somente nos seres humanos, pois a raiva animal é destituída de qualquer componente conceitual, e a verdadeira ira é sempre a emoção objetivando uma destruição específi ca”. Ou seja: quando incomodado, o ser humano reage ou trama contra o outro, indo além do conceito natural da raiva, que é um sentimento de autopreservação. A ira pede atenção quando é constante, porque aí o pecado já não mora mais ao lado, mas dentro de casa. “A ira é um fogo que só pode nos queimar. Precisamos aprender a meditar, a transcender a toda emocionalidade”, afi rma o diretor de estudos budistas da Universidade de Colúmbia (Estados Unidos), Robert Thurman, no livro Ira. O autor explica que para desenraizar a ira precisamos procurar a fonte do sofrimento e ir além, compreender que a ira vem de dentro de nós – e a serenidade também. “Devemos assumir a responsabilidade de criar nossos próprios mundos (...). Assim, quando algo de ruim nos acontece, o movimento efi caz é buscar a origem dentro de nós mesmos. Sentar e culpar o mundo dos outros não funcionará (...), porque não podemos controlar os outros, apenas a nós mesmos”, escreve Thurman.
Virtudes...Humildade
Primeiro vamos combinar que humildade não tem relação alguma com servilismo ou com ser pobre e sem recursos, como muita gente pensa. Cultivar a humildade é uma das maiores e mais difíceis virtudes humanas. “Ser humilde é amar a verdade mais que a si mesmo”, escreve o filósofo André Comte-Sponville. Em outras palavras, é assumir tudo o que não somos, aceitar nossas limitações, nossa ignorância e nossos medos e estarmos dispostos a crescer a partir desse entendimento, procurando aprender a nos tornarmos seres humanos melhores. O título Beleza Interior – O Livro das Virtudes, da escritora Anthea Church, traz uma definiçãopreciosa da humildade: “É o reconhecimento de que tudo o que existe na vida e está à sua frente deve ser respeitado como algo que o ajudará a progredir”. A frase é justamente o inverso da soberba, um pecado avassalador, que causa muitos estragos. Uma pessoa soberba é tão autocentrada que menospreza os outros, pois sempre se considera superior. “A soberba está ligada ao egoísmo e à arrogância e difi culta as amizades, fortalece o criticismo, traz isolamento, amargor e sarcasmo”, afi rma Lucia Marques de Souza Ferraz, coordenadora da Organização Brahma Kumaris no Brasil. Tudo bem que devemos defender nossos pontos de vista, ter opiniões próprias, mas nem por isso precisamos achar que detemos a verdade máxima sobre tudo e todos. Vamos baixar a bola e focar para evitar cair na soberba. A receita vem do fi lósofo Fernando Savater: “O remédio é muito simples, mas às vezes duro de ser assumido: ser realista”. Savater cita Santo Agostinho, que disse: “Quando eu considero a mim mesmo, não sou nada; quando me comparo, valho bastante”.
Virtudes...Generosidade
Generosidade
Quando guardamos muito, o dinheiro pode realmente nos aprisionar, gerando o vício de poupar, poupar, poupar para gastar no futuro (que aliás nunca chega, não é mesmo?). “No avaro, o futuro mata o presente”, diz o fi lósofo Fernando Savater. Podemos guardar para comprar casa, carro, tirar férias gostosas, mas não devemos viver apenas em função de engordar o pé-de-meia. Temos que gastar agora, para curtir a vida, e aprender a nos desprendermos do dinheiro. Assim, abrimos espaço para a generosidade, que é compartilhar o que temos com o outro. Ninguém está pedindo para você dividir sua conta bancária com alguém, basta ajudar quem necessita. Você pode fazer uma doação, emprestar dinheiro para um amigo ou simplesmente dar passagem para uma pessoa que vai atravessar a mesma porta que você. Porque generosidade e avareza não se resumem ao vil metal, é preciso que se diga. O ser humano também é avaro de sentimentos, sabia? Não ter tempo para os outros, não prestar atenção no que as pessoas dizem nem em suas necessidades é avareza. Em vez de focar em seu próprio umbigo, o contraponto está em ser solidário, entendendo que a solidariedade “só é verdadeiramente generosa desde que vá além do interesse”, como afirma o professor de filosofia da Universidade de Paris e escritor André Comte-Sponville,
Virtudes...Diligência
Diligência
O oposto da preguiça é a diligência, é ação, execução, realização. Só que ser diligente não elimina o pecado, porque fazer as coisas correndo para acabar logo, mas empurrando os detalhes com a barriga, também é preguiça. Como você vê, diligência e preguiça passeiam lado a lado e vez ou outra podem se dar as mãos. O ideal é tirar proveito do encontro entre o pecado e a virtude para não pesar nem de um lado nem do outro.
Virtudes...Desapego
Por incrível que pareça, a inveja é um sentimento útil. Ela nos move, nos faz sair do marasmo, nos faz batalhar por algo que desejamos conquistar. É evidente que a inveja é benéfica quando não prejudica os outros, quando você não torce para seu colega sofrer um acidente, tirar uma licença forçada e você se projetar às custas disso para abocanhar a promoção antes destinada ao infeliz convalescente. Inveja saudável é inveja boa, aquela que o faz se empenhar para ganhar mais comissão de vendas para poupar e fazer uma viagem pela Europa igual à da sua prima. O fato é que muitas vezes as pessoas perdem o bom senso e nem percebem que estão exagerando, porque são movidas por fatores externos que as bombardeiam a todo momento. A exigência de competências no trabalho é um exemplo típico. Hoje as pessoas têm de ser tão boas no que fazem para se destacar que nem se dão conta do quanto se deixam engolir por esse pecado. Quando alguém inveja o sucesso profi ssional do outro, pimba!, parte em busca de status semelhante – e aí abrem-se as portas da soberba, da avareza e de mais um tantinho de pecados que não estão na lista dos capitais. A contrapartida não é pedir demissão e vender picolé na praia porque você não quer pecar. É simplesmente desapegar-se desse sentimento quando ele se torna desproporcional. Inveja ruim tem que ser banida e abrir caminho para o distanciamento das coisas, que permite enxergá-las melhor e saber pesá-las. “O desapego dá segurança emocional, realismo e refrescamento. Deixa os outros à vontade, livres para ir e vir sem muito alarde”, escreve Anthea Church
Virtudes...Comedimento
O comedimento alimentar talvez seja umas das virtudes mais fáceis de serem praticadas, porque ele nasce de outro pecado que, cá entre nós, é o pecado da vez: a vaidade. Como o culto ao corpo e à vida saudável é valor em alta no século
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Pecados...Luxúria
Pecados...Preguiça
É definida como aversão ao trabalho, negligência. Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução destes. A preguiça não se resume na preguiça física mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento freador das idéias e ações dentro das organizações que no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois".
Pecados...Avareza
Pecados...Orgulho
É o brio, a altivez, a soberba. A sensação de que "Eu sou melhor que os outros" por algum motivo. Isto leva a ter uma imagem de si inflada, aumentada, não correspondendo a realidade. Surge com isso a necessidade de aparecer, de ser visto passando inclusive por cima de padrões éticos e vendo os outros colaboradores ou colegas minimizados. Podemos criar a imagem de pavões relacionando-se na empresa o que certamente trás resultados desastrosos. Podemos citar o exemplo de gestores que tomam determinadas decisões por questões de orgulho pessoal ferindo muitas vezes as metas organizacionais mas com o único objetivo de dar vazão a este sentimento.